A gestão consciente da transferência de conhecimento na empresa é vital para o seu desempenho e o desenvolvimento da competitividade. Neste artigo, se examina o processo de transferência de conhecimento dentro de uma empresa tradicional, para analisar como o processo de transferência depende de fatores contextuais, como características de emissores e receptores. A análise empírica foi baseada em dados de pesquisa, contendo variáveis sobre comunicação, competência, inovação e cultura. Os dados foram coletados de líderes de grupo ao longo de um período de cinco anos. Os respondentes da pesquisa foram organizados em dois grupos com base em sua posição na produção da empresa, sejam funções de linha de montagem ou funções de suporte. Os entrevistados responderam ao mesmo questionário repetidamente em intervalos de aproximadamente 12 meses. A análise foi baseada em um total de 266 questionários. Um teste t para igualdade de médias foi feito a fim de testar quaisquer diferenças na transferência de conhecimento dentro dos diferentes grupos. Os resultados mostram diferenças significativas no processo de transferência de conhecimento entre trabalhadores em diferentes funções na firma. O nível de educação formal e a configuração estrutural podem explicar algumas das diferenças.

ABSTRACT: This paper discusses the agrarian issue with its regional impacts and capitalist relations, in the monopolistic capital phase The agrarian issue is a clue to the contradictions of monopolistic capital and on -going market process. The present day expansion of capital as big expanses of digitalized and absentees production amounts to a negative agrarian reform that exposes agrobusiness as the opposite of social issue and responsible for environment plundering.

Objetiva-se neste trabalho analisar a disponibilidade e usos da água no Brasil, garantindo equilíbrio entre oferta e demanda às atividades necessárias. Uma ampla revisão sobre o assunto foi realizada e dados de disponibilidade e demanda por água foram coletados. O cenário de disponibilidade de água por demanda no Brasil, entre 1931 e 2030, foi traçado, realizando um diagnóstico das principais demandas por atividades e necessidades. Doze municípios foram selecionados e seus dados foram analisados e comparados por atividade e região. Os resultados demonstraram que a oferta e demanda por água no Brasil varia significativamente por regiões e atividades desenvolvidas. Vários projetos e leis, como novas ferramentas de gestão, têm se desenvolvido para melhorar o gerenciamento de recursos hídricos. Porém, problemas como a negligência política e a falta de sensibilidade de algumas partes da população são desafios para melhorar a eficiência no uso da água.

Brazil is recognized worldwide for its excellent economic and productive performance in the agricultural sectors. With the growth in world demand for food, the country expanded its productive area through the creation of the last agricultural frontier in the world (MATOPIBA). In order to present the importance of this agricultural frontier in Brazil, an Inter-Regional Input-Output matrix was constructed and analyzed containing trade flows between the regions of MATOPIBA, Resto no Norte (RN), Rest of Northeast (RNDT) and Rest of Brazil (RB). It was concluded that the MATOPIBA sectors, despite having lower production multipliers in relation to the RB, have the highest investment spillover rates to the other regions, thus presenting a higher capacity to boost the national industry than any other region of the model. And the shock in the final demand, in the main agricultural sectors of the MATOPIBA region, presented great growth perspective in every model.

O objetivo desse artigo foi analisar a distribuição espacial do crédito rural em relação ao valor adicionado bruto da agropecuária para os municípios do Paraná, utilizando o Índice Regional do Crédito Rural (IRCR), para os anos de 2008, 2013 e 2018. Além disso, o estudo verificou a existência de correlação espacial do crédito rural e do VAB, a partir da Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE). Os resultados mostraram que o Paraná teve um IRCR maior que a unidade em todo o período de análise, evidenciando que sua participação no crédito rural estava acima da sua participação no VAB. Foram identificadas desigualdades na distribuição espacial do crédito rural, o qual concentrou-se entre os municípios com maiores IRCR. A AEDE apresentou autocorrelação espacial positiva entre as variáveis, indicando que os municípios com elevada participação no crédito rural são vizinhos de municípios com elevada participação no valor adicionado bruto da agropecuária, com destaque para associações entre os municípios das mesorregiões Oeste, Centro-Ocidental, Norte-Central, Centro-Sul e Centro-Oriental Paranaense.

Este artículo analiza indicadores de base económica en las regiones de Colombia. La teoría de la base económica explica las relaciones interregionales que engloban el flujo de bienes, personas y servicios, además de evaluar los impactos relevantes de estos flujos entre las regiones y la economía de referencia. Como procedimientos metodológicos, se utilizaron indicadores de análisis regional (Cociente de Localización-CL y el Coeficiente de Asociación Geográfica – CAG) y la estimación del multiplicador de empleo, señalando como resultados las ramas de actividad más especializadas (denominadas actividades básicas) en todas las regiones colombianas analizadas. Los resultados de los CL y los CAG obtenidos reflejan que la economía de las regiones colombianas continúa dependiendo de tres actividades básicas: una actividad primaria (Agricultura); una secundaria (Construcción) y una terciaria (Comercio). Se observo que, aunque la región Amazónica se encuentra entre las 3 regiones que tienen más actividades básicas, con 6 de 10, es la región con la menor proporción de empleos básicos totales y, por tanto, la más débil en la generación de empleos no básicos con el 4,6 y 4,7 en 2012 y 2018, respectivamente. Mientras que cada empleo básico en la región Andina estimula la generación de aproximadamente 27 puestos de trabajo en el sector no básico.

O Estado do Amazonas apresenta os mais elevados indicadores de vulnerabilidade socioeconômica, incluindo a pobreza, fome, vulnerabilidade, desigualdade social, baixa taxa de prosperidade social, renda per capita insuficiente, insegurança alimentar, informalidade e dependência de programas de transferência de renda, situação agravada com a chegada do COVID-19 visto a fragilidade do sistema de saúde. Tal realidade, pode explicar a necessidade da população mais vulnerável em romper as barreiras do isolamento social e permanecer nas ruas elevando a taxa de contaminação. Assim, este artigo tem como objetivo analisar as vulnerabilidades socioeconômicas do Estado do Amazonas de forma a justificar a baixa adesão ao isolamento social e de permanência em casa. Para tanto, baseia-se em pesquisa bibliográfica e documental com o uso de dados secundários do IBGE, ONU e IPEA, analisando os indicadores do IVS, IDHM, pobreza, extrema pobreza, fome, renda per capita, Índice de Gini e Taxa de Prosperidade Social. Os resultados mostraram avanço no IVS e no IDHM ao longo dos anos, elevado percentual de Pobreza, Pobreza Extrema e Desigualdade Social, elevado percentual de Insegurança Alimentar, Renda Per Capita e Taxa de Prosperidade Social baixas, elevado percentual de informalidade (58,35%) e de dependência de programa de transferência de renda (25%). Os números da saúde agravados pelo COVID-19, apontam a insuficiência de leitos, respiradores e de profissionais de saúde, elevada taxa de reprodução da doença, elevado grau de mortalidade e de coeficiente de incidência, baixo índice de isolamento social, elevado número de mortes diárias, colapso no sistema funerário e em relação à 2ª onda a crise por escassez de oxigênio de uso medicinal.